O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, recebeu expressivo apoio de líderes europeus após uma reunião controversa na Casa Branca, que gerou tensões devido às críticas de Donald Trump à Ucrânia.
No Reino Unido, o líder do Partido Trabalhista, Sir Keir Starmer, manifestou solidariedade, assegurando que a Ucrânia conta com total apoio no país.
A Europa tem demonstrado preocupação com a aproximação de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, bem como com as suas declarações de neutralidade nas negociações de paz.
As recentes reuniões, incluindo a visita de Zelenskyy à Casa Branca, acenderam esperanças de um maior envolvimento da Europa no conflito. O presidente francês, Emmanuel Macron, e Starmer destacaram a importância de um papel mais ativo da Europa na guerra.
No entanto, o encontro com Trump levantou receios, particularmente após o vice-presidente dos EUA, JD Vance, ter criticado Zelenskyy.
Rachel Ellehuus, diretora-geral do Royal United Services Institute, um importante think tank de defesa e segurança, alertou que a reunião na Casa Branca representou um retrocesso significativo. Ellehuus sublinhou a necessidade de a Europa assumir uma liderança mais forte na implementação de um acordo de paz fiável.
A analista sugeriu que a Europa poderia financiar essa intervenção com os cerca de 207 mil milhões de dólares em bens russos apreendidos. Com o afastamento dos EUA sob a liderança de Trump, a responsabilidade recai cada vez mais sobre a Europa para garantir um papel decisivo no futuro da Ucrânia.