No sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que países árabes como a Jordânia e o Egito aumentassem a aceitação de refugiados palestinianos da Faixa de Gaza, propondo a retirada de uma parte significativa da população para “limpar” a área devastada pela guerra e criar um “quadro limpo” após o conflito.
Durante uma entrevista a bordo do Air Force One, Trump também anunciou que levantou a proibição de envio de bombas de 907 quilos para Israel, uma decisão que reverte a política de Joe Biden, e alivia a pressão para reduzir as vítimas civis.
Trump, conhecido por sua postura pró-Israel, destacou que conversou com líderes árabes sobre a situação em Gaza e sugeriu que o Egito aceitasse até um milhão e meio de refugiados palestinianos.
O líder norte-americano criticou as condições atuais em Gaza, afirmando que quase tudo foi destruído e que uma mudança para outra localização poderia permitir uma paz duradoura.
Essas declarações surgem num momento em que um cessar-fogo frágil foi alcançado entre o Hamas e Israel, interrompendo os combates e permitindo a troca de reféns. No entanto, o governo israelita ameaçou retomar a guerra se os restantes reféns não forem libertados.