O Sudão anunciou o rompimento das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos após acusar o país de apoiar as Forças de Apoio Rápido (RSF), grupo paramilitar responsável por recentes ataques à cidade de Port Sudan.
O ministro da Defesa sudanês, Yassin Ibrahim, afirmou que os Emirados violaram a soberania do Sudão ao apoiar a RSF. Em resposta, o Sudão retirou seu embaixador e fechou suas missões diplomáticas nos Emirados.
O ataque em Port Sudan, que destruiu infraestrutura crítica, foi atribuído à RSF, embora o grupo não tenha se pronunciado. O Sudão também perdeu a ação judicial contra os Emirados no Tribunal Internacional de Justiça, que rejeitou a acusação de cumplicidade em genocídio.
Enquanto isso, o número de refugiados sudaneses no leste do Tchad continua a crescer, com 18.500 pessoas chegando recentemente. A crise interna no Sudão segue agravando a situação humanitária, com muitos refugiados em condições precárias.