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    Professores de Buco Zau e Belize manifestam-se em Cabinda por subsídios em atraso

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    Professores dos municípios de Buco Zau e Belize realizaram ontem, em Cabinda, uma manifestação para exigir o pagamento dos subsídios de isolamento, prometidos pelo Estado angolano como forma de mitigar as dificuldades enfrentadas pelos docentes que lecionam em zonas remotas do país.

    A manifestação teve início às 10h00, junto à Secretaria Provincial da Educação, e dirigiu-se em direção à Delegação Provincial das Finanças.

    O grupo de manifestantes percorreu cerca de 200 metros pela Rua do Irmão Evaristo, no Parque Infantil, até ser intercetado pela polícia.

    As autoridades interromperam o protesto, alegando que não cumpria com os requisitos legais, justificando a ação com a alegada proibição de manifestações às sextas-feiras, de acordo com a legislação angolana. No entanto, os professores contestaram, referindo que tal proibição não está contemplada na Lei da Manifestação.

    O delegado municipal da polícia em Cabinda tentou dissuadir os manifestantes verbalmente, mas os professores mantiveram-se calmos e respeitadores em relação às forças de segurança.

    Apesar da postura pacífica dos docentes, a polícia forçou o grupo a retroceder até à Secretaria Provincial da Educação, argumentando que seria ali o local apropriado para a resolução da situação.

    Já de regresso à Secretaria, o delegado da polícia solicitou uma audiência de urgência com o vice-governador para o setor econômico. Foi então permitida a entrada de um grupo de 10 representantes dos professores, que discutiram o assunto com o governante.

    Durante o encontro, o vice-governador informou os docentes de que o documento relativo aos subsídios já tinha sido recebido e que estavam a trabalhar para solucionar a situação com brevidade. Solicitou, ainda, que os professores regressassem na próxima quinta-feira para obter um parecer definitivo.

    Os professores, por sua vez, afirmaram que aguardam pacificamente até à data indicada, esperando que haja avanços concretos. Caso contrário, ponderam avançar com novas medidas de protesto.

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