More
    InícioSociedadeOperadoras aéreas angolanas proibidas de sobrevoar espaço europeu

    Operadoras aéreas angolanas proibidas de sobrevoar espaço europeu

    Em

    Angola faz parte de uma lista actualizada de onze países africanos cujas companhias aéreas estão bloqueadas de acederem à Europa por violações/insuficiências de segurança.
    Angola integra uma vasta lista de Estados cujas companhias aéreas estão proibidas de sobrevoar o espaço europeu. A actualizada lista, consultada pela Economia & Mercado, refere-se à estatal TAAG e à privada Heli Malongo como excepções.

    Aerojet, Guicaong, Air Jet, Bestfly Aircraft Management, Heliang, SJL e a Sonair são as sete companhias angolanas que constam do relatório como estando inabilitadas para operarem no espaço aéreo europeu.

    “[Estão proibidas de sobrevoar o espaço europeu] todas as transportadoras aéreas certificadas pelas autoridades de Angola responsáveis pela supervisão regulamentar, à excepção da TAAG Angola Airlanes e da Heli Malongo”, lê-se num dos anexos do documento.

    Angola integra, assim, a lista actualizada de onze países africanos cujas companhias estão bloqueadas de acederem à Europa, nomeadamente a República do Congo, RD Congo, Djibuti, Guiné Equatorial, Eritreia, Libéria, Líbia, São Tomé e Príncipe (STP Airwayes), Serra Leoa e Sudão.

    Além das empresas destes Estados, outras 22 estão na ‘lista negra’ da União Europeia na sua última actualização com base em violações/insuficiências de segurança.

    No total, 129 companhias aéreas fazem parte da ‘temida’ lista elaborada pelas autoridades de aviação da Europa, representando 15 países, incluindo 22 companhias russas.

    A presença da Air Tanzania, importante companhia no movimento turístico do país, e a Air Zimbabwe são, no continente africano, os destaques da actualizada lista.

    “A decisão de incluir a Air Tanzania na lista de segurança da aviação da UE sublinha o nosso compromisso inabalável em garantir os mais elevados padrões de segurança para os passageiros na Europa e em todo o mundo”, refere, citado no relatório, Apostolos Tzitzikosta, Comissário para o Desenvolvimento Sustentável e Turismo da União Europeia.

    A comunidade regional esclarece que as empresas incluídas na ‘lista negra’ podem servir a União Europeia “desde que não utilizem os seus próprios aviões” e optem por aeronaves de companhias certificadas.

    Dois determinantes factores podem levar as companhias aéreas a aparecer na lista de bloqueio da UE: falta de supervisão de segurança por parte das autoridades aeronáuticas dos referidos Estados e graves deficiências de segurança observadas na companhia aérea.

    Recentes

    Cabinda e a nova sede governamental

    O edifício da nova sede do Governo Provincial de Cabinda é apontado como o...

    Presidente ordena reabilitação do estádio do Chiazi

    O Presidente da República, João Lourenço, vai, nos próximos tempos, disponibilizar verbas para a...

    Porto do Caio vai reduzir desemprego em Cabinda até 16%

    A construção do Terminal de Águas Profundas do Caio promete transformar a realidade económica...

    Presidente garante prioridade ao gasóleo na Refinaria de Cabinda

    O Presidente da República esclareceu, esta segunda-feira, que a prioridade da Refinaria de Cabinda,...

    Relacionados

    Viatura de luxo aprendida em Cabinda

    A Polícia Fiscal Aduaneira, afeta à Polícia Nacional, apreendeu na quarta-feira, 26 de Agosto...

    Angola ganha 50 novos milionários em 2025, diz relatório

    Em 2025, Angola registou um acréscimo de 50 milionários, elevando o total para 2.300...

    Presidente do tribunal supremo renuncia por motivos de saúde

    O Presidente da República, João Lourenço, recebeu nesta quarta-feira o pedido de demissão de...
    error: Não é permitido copiar o conteudos!