O governo chinês expressou sua determinação em responder de forma firme e com recursos adequados se os Estados Unidos continuarem a intensificar suas tarifas e medidas comerciais restritivas.
Em comunicado, o Ministério do Comércio da China destacou que “não há vencedores em uma guerra comercial” e que, embora a China não deseje um conflito, não ficará inerte se os “direitos legítimos” de seu povo forem prejudicados.
Em um documento publicado recentemente, a China reiterou sua posição, afirmando que tanto os EUA quanto a China podem ser uma oportunidade um para o outro, não uma ameaça. Pequim fez um apelo para que Washington elimine imediatamente as tarifas unilaterais e reforçe o diálogo para resolver as diferenças comerciais, buscando um entendimento mútuo.
A situação tornou-se mais tensa após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar as tarifas sobre produtos chineses para 104%. Em resposta, a China anunciou uma tarifa de 34% sobre os produtos norte-americanos.
Trump, por sua vez, afirmou que Pequim “deseja desesperadamente” um acordo, mas que não sabe como iniciar negociações. Ele ainda afirmou que está aguardando um telefonema do presidente chinês, Xi Jinping.
A disputa também envolve a aplicação TikTok, que é controlada pela empresa chinesa ByteDance. O governo dos EUA exige que a empresa se desligue de sua controladora para continuar operando no país, uma questão que também está nas negociações bilaterais.