Funcionários da Empresa Pública de Águas de Cabinda expressam revolta e indignação diante dos constantes atrasos nos salários.
A situação atual é marcada por fome e tensão entre os trabalhadores, que enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de pagamento pontual.
Os problemas começaram em dezembro de 2023, quando os salários foram pagos de forma parcelada, com metade em dezembro e a outra metade em janeiro. Este padrão de atraso tem sido recorrente, gerando descontentamento e incerteza entre os funcionários.
Em uma tentativa de amenizar a situação, o Conselho de Administração propôs em uma reunião recente que os salários de fevereiro fossem pagos em parcelas, o que foi veementemente recusado pelos trabalhadores. Eles exigem uma intervenção imediata das autoridades competentes para resolver a questão, ameaçando com a paralisação dos serviços caso suas demandas não sejam atendidas.
Além dos atrasos salariais, os funcionários também criticam a gestão da empresa, acusando-a de não priorizar o pagamento dos salários e de utilizar os fundos de forma inadequada.
“Estamos passando por momentos difíceis. Infelizmente, o MPLA continua a nomear pessoas incompetentes para dirigir empresas públicas”, afirmou um dos funcionários, destacando a insatisfação geral com a situação.