A Venezuela anunciou uma “mobilização maciça” de tropas, armas e equipamentos em resposta ao aumento da presença militar dos Estados Unidos no Mar das Caraíbas.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, explicou que o exercício envolverá forças terrestres, aéreas, navais e de reserva, incluindo a Milícia Bolivariana, criada por Hugo Chávez, com o objetivo de otimizar comando, controle e comunicações.
A medida ocorre após a chegada do porta-aviões USS Gerald R. Ford, acompanhado de destróieres, navios de comando e mais de 4.000 militares, reforçando a presença americana na região.
Os Estados Unidos justificam o envio como combate ao tráfico de drogas, mas Caracas acredita que a intenção real é pressionar por uma mudança de regime.
O plano faz parte do “Plano de Independência 200” de Nicolás Maduro, mobilizando forças convencionais e milícias para proteger o país. Estima-se que os EUA tenham cerca de 15.000 militares na região, incluindo forças adicionais em Porto Rico, com caças F-35 e drones MQ-9 Reaper.

