O vice-presidente da UNITA, Álvaro Chikuamanga Daniel, esclareceu que os delegados ao XIV Congresso aprovaram a criação de uma Ampla Frente Patriótica para Alternância em 2027, mas rejeitaram a formalização de uma coligação eleitoral legal. O plano prevê uma aliança baseada na cooperação e agregação de partidos e atores da sociedade civil, sem obrigatoriedade de coligação formal, mantendo a lista do Galo Negro como referência.
A decisão da UNITA entra em choque com o Bloco Democrático, seu aliado na Frente Patriótica Unida (FPU), que é legalmente obrigado a concorrer nas eleições de 2027 sob pena de extinção. Especialistas apontam que a situação pode gerar um afastamento entre as duas forças políticas, que em 2022 atuaram em conjunto apenas como plataforma político-eleitoral.

