A construção do Terminal de Águas Profundas do Caio promete transformar a realidade económica e social da província. Para além de modernizar a logística portuária, o projecto deverá reduzir a taxa de desemprego para cerca de 16%, gerar milhares de postos de trabalho e contribuir com até 20% para o Produto Interno Bruto (PIB) local.
Durante a visita do Presidente da República, João Lourenço, às obras, o ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, sublinhou a importância do investimento. “O Porto do Caio é um marco estratégico não só para Cabinda, mas também para o país. Vai permitir reduzir os custos logísticos, diversificar exportações e abrir Cabinda ao comércio internacional”, afirmou.
O governante destacou ainda a dimensão social da obra. “Estamos a falar de mais de 1.600 empregos directos e de um potencial de até 30 mil empregos indirectos. Este terminal vai impactar de forma real a vida das famílias cabindenses”, reforçou.
Avaliado em 600 milhões de dólares, o projecto já apresenta uma execução física superior a 65% e financeira acima dos 77%. A primeira fase, que deverá estar concluída até Dezembro, inclui a construção de um cais de 750 metros, uma área de carga de 100 hectares e várias infra-estruturas de apoio.
Paralelamente, avançam as obras da Zona Franca do Caio. Segundo Ricardo D’Abreu, “o concurso internacional para a concessão destas infra-estruturas será lançado ainda este mês, criando novas oportunidades de negócio e atraindo investimento estrangeiro”.