O Estado-Maior das Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciou a retomada dos confrontos com as Forças Armadas Angolanas (FAA), denunciando a violação do cessar-fogo unilateral decretado em 14 de abril de 2025.
Segundo comunicado assinado pelo tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer, sete militares (quatro das FAC e três das FAA) e onze civis morreram, incluindo dois no território da República Democrática do Congo, onde os combates se estenderam.
As FAC acusam o Governo angolano de agir contra os esforços de paz promovidos pela UNITA, que havia proposto negociações parlamentares para resolver o conflito em Cabinda. Em resposta, o governo angolano nega a existência de qualquer conflito ativo e rejeita qualquer legitimidade da FLEC-FAC, que classifica como grupo terrorista.