O MPLA criticou com veemência a UNITA, acusando o maior partido da oposição de falta de criatividade política e de sentido de Estado, na sequência de uma intervenção recente do deputado Gervásio Zau, eleito pelo círculo de Cabinda, durante uma sessão plenária na Assembleia Nacional.
No decurso da sua intervenção, o parlamentar da UNITA afirmou que “a máxima ‘O MPLA é o povo e o povo é o MPLA’ caiu por terra”, sugerindo como alternativa a frase: “A UNITA é o povo e o povo é a UNITA”. Esta declaração foi imediatamente alvo de condenação por parte do MPLA, que a classificou como um acto de plágio e uma afronta ao seu património político e histórico.
Segundo o partido no poder, a apropriação de um lema forjado durante a luta de libertação nacional demonstra, por parte da UNITA, uma “profunda falta de imaginação” e uma “ausência de capacidade intelectual”.
O MPLA considera a frase em causa como parte integrante do seu legado imaterial, sublinhando que o seu uso por outras forças políticas configura uma violação dos princípios éticos e do respeito pela história do país.