A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa propôs que a Guiné-Bissau seja temporariamente suspensa da organização, na sequência do golpe ocorrido a 26 de novembro. A decisão surgiu após uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros, que manifestaram forte preocupação com a rutura institucional no país.
Os responsáveis lusófonos pediram o restabelecimento imediato da ordem constitucional, a libertação dos detidos e anunciaram o envio de uma missão de alto nível para apoiar esforços de retorno à normalidade política. A CPLP reforçou ainda o seu compromisso com os princípios democráticos e a estabilidade entre os Estados-Membros.

