Partidos da oposição e do poder saudaram a iniciativa da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), que vai realizar de 29 a 30 de Outubro o Congresso da Reconciliação Nacional, sublinhando que à paz das armas deve agora somar-se a paz social.
A UNITA, pela voz de Ernesto Mulato, realçou que o encontro é uma oportunidade para reforçar a unidade e estabilidade do país, lembrando que, passadas mais de duas décadas desde o fim da guerra, persistem sinais de exclusão social e intolerância política.
Américo Chivukuvuku, do PRA-JÁ, considerou o congresso um passo essencial para ultrapassar divisões ideológicas e curar as feridas do passado, apontando a reconciliação como condição para o desenvolvimento sustentável.
Também o PRS, através do deputado Rui Malopa Miguel, defendeu que a reconciliação deve ser traduzida em ações concretas que promovam justiça social, equidade no acesso a serviços e redução das desigualdades.
Maria Bulenvo, da FNLA, destacou a importância do perdão e do diálogo para garantir unidade e atrair investimentos, enquanto Manuel Fernandes, da CASA-CE, apelou à valorização da paz como base para a estabilidade nacional.
Já o MPLA tem reafirmado que a reconciliação nacional representa um gesto de tolerância histórica, sustentando que apenas unidos os angolanos podem consolidar a paz e engrandecer a pátria.
Via: NJ