Jermaine Thomas nasceu numa base militar dos Estados Unidos na Alemanha, filho de um soldado norte-americano. Viveu quase toda a sua vida nos EUA, frequentando escolas e construindo carreira no país. No entanto, por falhas no processo de naturalização durante a sua infância, nunca obteve a cidadania americana de forma formal.
Apesar de ter cumprido pena por uma infração penal, a Justiça americana optou por deportá-lo para a Jamaica — país de origem dos seus pais — mesmo que Thomas nunca tenha vivido lá. A deportação foi duramente criticada por defensores dos direitos humanos, que argumentam que ele foi punido duas vezes: primeiro com a pena judicial, depois com o exílio forçado.
Agora na Jamaica, Jermaine enfrenta enormes dificuldades de reintegração, num país estranho para ele, sem rede de apoio familiar ou social. O caso reacende o debate sobre os filhos de militares americanos nascidos no estrangeiro e os entraves legais à cidadania.