A dívida do Estado angolano à petrolífera estatal Sonangol atingiu 10,2 mil milhões de dólares entre 2019 e 2024, revelou o economista e catedrático Carlos Panzo.
Segundo o especialista, esse passivo tem causado sérias dificuldades de tesouraria à empresa, comprometendo sua liquidez, seus planos de negócios e sua posição no mercado global de petróleo.
Panzo alerta que, enquanto a Sonangol contabiliza esse montante como “contas a receber”, os relatórios do Tesouro Nacional não refletem a dívida nos balanços oficiais. Isso levanta suspeitas sobre a possível existência de contas ocultas ou omissões na contabilidade estatal.
As declarações foram feitas durante o programa online Conceito Económico, onde o economista analisou um artigo publicado no Novo Jornal, de sua autoria.