Na última terça-feira, Angola apresentou importantes progressos no setor da saúde durante um debate na sede da ONU, em Nova Iorque, no âmbito da 58.ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento.
A secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, destacou avanços significativos, como a redução da taxa de mortalidade neonatal de 24 para 16 por mil nados-vivos entre 2016 e 2024. Esse resultado positivo reflete as melhorias nos serviços de saúde e nas políticas públicas de saúde materna e infantil implementadas pelo país.
Esmeralda Mendonça também revelou que a mortalidade materna diminuiu em cerca de 29% no mesmo período, graças ao aumento no acesso a serviços de saúde para mães e crianças, à expansão do programa de vacinação e ao fortalecimento dos serviços de saúde sexual e reprodutiva.
Esses progressos são parte de uma estratégia mais ampla do Governo angolano, que tem investido de forma consistente em áreas essenciais como saúde, educação, emprego e empoderamento das mulheres e dos jovens.
A secretária de Estado enfatizou ainda que a demografia jovem de Angola, com cerca de 66% da população com menos de 25 anos, representa tanto um grande desafio quanto uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável do país.
O Governo está comprometido em transformar esse potencial juvenil em progresso, investindo em políticas públicas que garantam a inclusão e o bem-estar da população jovem e feminina.